Sorrindo. Foi assim que encontramos a auxiliar de enfermagem Kátia Regina Magalhães Cardoso, na Casa São Mateus. A história de Kátia na Casa começou em 2003, quando uma amiga a convidou para conhecer a instituição. A partir desse encontro, Kátia deu início ao seu trabalho voluntário na Casa.
Porém, como a vida reserva surpresas, após um ano de trabalho voluntário, a nossa querida enfermeira ficou doente e precisou ausentar-se. Seu afastamento da casa, ocorrido em 2004, foi inesperado e muito triste para todos.
Segundo Kátia, a vontade de retornar às atividades na Casa foi um grande incentivo para que ela lutasse para recuperar-se completamente. Movida por este desejo, ela recuperou-se totalmente e a volta ao trabalho, em 2005, foi repleta de alegria.
Com uma jornada de 12 horas em dias alternados, Kátia afirma que não recebe salário para atuar na casa: “Não recebemos nada pelo que fazemos, eu faço por amor”, ressalta Kátia, dizendo que pretende ficar velhinha aplicando injeção em qualquer idoso da Casa que necessite de cuidados.
Há mais de cinco anos trabalhando na São Mateus, Kátia conta que já testemunhou várias histórias alegres e outras tristes. Para ela, participar da recuperação de um idoso é algo fantástico e não existe palavra no mundo para explicar a emoção de ver um sorriso no rosto deles ao receber um carinho ou uma visita.
Outro momento alegre apontado por ela é quando acontecem as festas na casa, das quais ela tem lembranças engraçadas. E, ao tocarmos nesse assunto, ela se emociona e relata o que sente enquanto participante desse trabalho. As palavras fogem, são atropeladas, mas depois de um esforço, ela fala: “Não existe dinheiro no mundo que possa comprar esse tipo de parceria, faço isso por amor, não me sustento através da Casa. Não há palavra no mundo para explicar esse sentimento tão forte”.
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